Seguindo a pluma do Douro (foz acima, foz abaixo) com submarinos autónomos

Seguindo a pluma do Douro (foz acima, foz abaixo) com submarinos autónomos

Uma equipa de cientistas está a tentar traçar as fronteiras entre a água do Douro e a do mar junto à foz, com a ajuda de pequenos submarinos não tripulados. O trabalho pode ajudar a detectar e prever as consequências de casos de poluição fluvial, antecipando para onde vão as águas contaminadas.

Há uma equipa de investigadores a tentar traçar a pluma do Douro na foz utilizando submarinos. A pluma, que se forma quando águas de diferentes densidades (como o rio e o mar) se encontram, tem uma espessura que varia entre os dois e dez metros e a sua forma está constantemente a mudar, consoante o vento e o caudal do rio. Esta massa de água localizada perto da costa é o principal modo de transporte de nutrientes – ou poluentes – dos rios para o oceano. Em Portugal, é a primeira vez, diz a equipa, que se tenta delimitar a frente de uma pluma de um rio português com submarinos autónomos não tripulados.

Esta investigação faz parte do pós-doutoramento do oceanógrafo Renato Mendes, bolseiro de 30 anos do Laboratório de Sistemas e Tecnologia Subaquática (LSTS) da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, em colaboração com a Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e o Departamento de Física da Universidade de Aveiro. No doutoramento, Renato Mendes já tinha estudado a pluma do Douro através de modelação numérica e com recurso a imagens de satélite, de modo a compreender como é que a água do rio se propaga no mar com a variação do vento e do caudal. Mas nessa investigação eram poucos os dados recolhidos in situ. Algo que se quis contrariar no pós-doutoramento.

Artigo completo em: https://www.publico.pt/2017/08/18/ciencia/noticia/seguindo-a-pluma-do-do...

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